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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Gosto se discute, sim!

Artigo publicado no Jornal A Tribuna Piracicabana


http://www.tribunatp.com.br/modules/news/article.php?storyid=11181

"Temos que começar a refletir e tornar cada vez mais público que já houve um tempo em que não havia escolha de representantes pelo voto."


2 comentários:

  1. Gostei do seu blog e das suas críticas. Em Piracicaba estamos vivendo a época da perfeição na política da cidade, onde um prefeito, devido à obras viárias, é considerado um político ilibado e qualquer crítica a ele é tido como ofensa a todos os piracicabanos.

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  2. Li recentemente seu artigo na Tribuna à respeito da Virada Cultural e achei muito apropriado. Gostaria de contribuir com o assunto com as considerações abaixo. Um abraço!
    A EMENDA E O SONETO
    A lei criada pelo Estado de São Paulo para promover artistas em “mega” eventos tem ocorrido de forma a fazer pensar que existe efetivamente uma política pública para a cultura, o que é extremamente contraditório. Evidentemente as manifestações artísticas são parte da cultura, disso não há dúvida. Porém, está longe de se constituir em cultura junta-los todos em apresentações tresloucadas no curto espaço de 24 horas, uma vez ao ano.
    Isto constitui um gasto de dinheiro público sem que haja acréscimo de fruição cultural real por parte do público. No máximo, haverá lazer, que é outra coisa... Sem contar que o formato traz uma série de contratempos logísticos, como o que ocorreu na edição de Piracicaba. Artista teve sua apresentação literalmente cortada em pleno palco!
    Mas, à revelia dos protestos dos artistas quanto aos problemas técnicos (ou profissionais?) e do próprio público que naquele momento perdeu a oportunidade até mesmo de usufruir de seu direito ao lazer puro e simples, foi dada a solução pitoresca de que a apresentação artística voltará a ocorrer, somente em outro evento do município (acresce-se a isto que o outro evento não é organizado pelo poder público, e cobra ingresso, diferentemente do primeiro).
    Este remendo joga por terra todo o discernimento possível que se faça sobre o que é cultura! Recomendo aos gestores que promovem esta “maratona” que leiam alguma coisa de Teixeira Coelho (seu dicionário de Cultura, ou o livrinho “O que é Ação Cultural?”, por exemplo).

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